sábado, 23 de abril de 2016

LABORATÓRIO




O laboratório é um local feito especificamente para a realização de experimentos.

Devemos ter neste local instalação de água, gás e eletricidade, além de boa iluminação e ventilação.

Segurança no Laboratório

Num laboratório devemos seguir algumas normas básicas de segurança:

  • ·         Não se deve correr no laboratório.

  • ·         Colocar os livros e os casacos nos locais apropriados;
  • ·         Não comer, nem beber no espaço do laboratório;
  • ·         Não provar absolutamente nada no laboratório;
  • ·         Não abandonar nunca uma montagem ou uma experiência laboratorial;
  • ·         Não ter comportamentos irresponsáveis, nem brincadeiras no espaço do laboratório, pois podem ter conseqüências muito graves;
  • ·         Desligar os bicos de gás, apagar todas as chamas de lamparinas e verificar que os equipamentos elétricos se encontram devidamente fechados antes de deixar o laboratório;
  • ·         Lavar sempre as mãos depois da realização dos ensaios;
  • ·         Evitar tocar na boca, olhos e nariz quando se trabalha em laboratório, pois podem estar contaminadas;
  • ·         Ler cuidadosamente os rótulos dos frascos e embalagens dos reagentes que utilizar;
  • ·         Usar bata e vestuário que possa proteger de derrames e acidentes;
  • ·         Não se deve andar com os cabelos soltos no laboratório;
  • ·         Usar óculos de proteção sempre que se usar substâncias explosivas, nocivas ou inflamáveis;
  •      Utilizar luvas para proteger as mãos de substâncias cáusticas ou corrosivas (como os ácidos).·
  • Em caso de acidente, deve sempre informar o responsável do laboratório do sucedido. Adiar a possibilidade de ser ajudado pode trazer graves consequências e dificultar uma resolução mais simples!

    MATERIAIS DE LABORATÓRIO


    BICO DE BUNSEN:

    Um dos aparelhos mais usados em laboratório, pois fornece a chama para o aquecimento de vários processos.
     



    Ele basicamente apresenta três partes:

    TUBO:

    Onde se encontra as janelas de ar que fornecem oxigênio a fim de alimentar a combustão.

    ANEL:

    Envolve o tubo e contém as janelas de ar. É através da rotação do anel que se controla a maior ou menor entrada de ar (oxigênio).

    BASE:

    Onde se encontra a entrada de gás e a válvula controladora do gás.


    TEMPERATURAS ATINGÍVEIS NA CHAMA:


     
    1500ºC
     500º C

     300ºC










TUBOS DE ENSAIO:

Tubo de vidro fechado em uma das extremidades, empregado para fazer reações em pequenas escalas, em especial testes de reação.

Pode ser aquecido com cuidado diretamente na chama do bico de bunsen.


 


ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO:






Suporte de madeira (em geral) que serve para a sustentação dos tubos de ensaio.


COPO DE BÉCKER:






Recipiente cilíndrico semelhante a um copo. Serve para reações entre soluções, dissolver substâncias, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto.


ERLENMEYER:





Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolver substâncias e reações entre soluções.

Para seu aquecimento, usa-se o tripé com tela de amianto. Por possuir a parte inferior mais larga, se presta melhor em misturas com rotação.


PROVETA ou CILINDRO GRADUADO:





Serve para medir e transferir pequenos volumes de líquidos. Não pode ser aquecido.


BALÃO DE FUNDO CHATO:





É um recipiente esférico provido de colo. É empregado para aquecer líquido ou soluções ou ainda fazer reações com desprendimentos gasosos. Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto.


BALÃO VOLUMÉTRICO:





Semelhante ao balão de fundo chato, porém, apresentando um colo longo e estreito, onde apresenta um traço de aferição, sendo ainda provido de uma tampa de vidro esmerilhada.

É destinado à obtenção de soluções de concentrações conhecidas.

Não deve ser aquecido, para não sofrer alteração de sua capacidade real, devido a dilatação térmica.


PIPETA:





 Tubo de vidro aferido, graduado ou não. Serve para medir e transferir volumes líquidos com maior precisão. Apresenta um ou mais traços de aferição, os quais facilitam as medidas volumétricas a serem tomadas.



BAQUETA ou BASTÃO DE VIDRO:





É um bastão maciço de vidro e serve para agitar e facilitar as dissoluções, ou manter massas líquidas em constante movimento. Também é empregado para facilitar a transferência de líquidos para determinados recipientes, funis ou filtros colocados nos funis.

PISSETA:


Usada para a lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou solventes


FUNIL:






Possui colo curto ou longo, biselado na extremidade inferior.

Usado na filtração, com retenção de partículas sólidas, não deve ser aquecido.


FUNIL DE BUCHNER:

É utilizado em filtração por sucção ou à vácuo, sendo acoplado ao kitassato.

KITASSATO:
 

semelhante a um erlenmeyer, porém apresenta uma saída lateral.

utilizado na filtração á vácuo.

SUPORTE:





Peça metálica usada para a montagem de aparelhagem em geral.


FUNIL DE DECANTAÇÃO ou SEPARAÇÃO:





É um aparelho de forma aproximadamente esférica ou de pera, possui na sua parte superior uma abertura com tampa de vidro esmerilhada e, na parte inferior, um prolongamento em forma de tubo. Onde há uma torneira.


CONDENSADOR:






Grande tubo provido de uma serpentina interna, utilizada na destilação. Tem por finalidade condensar os vapores do líquido.

BALÃO DE DESTILAÇÃO:





Semelhante ao balão de fundo chato, sendo que possui uma saía lateral que é ligada a um condensador.

É utilizado para efetuar destilações em pequeno porte.


TELA DE AMIANTO:




Suporte para as peças que serão aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de bunsen.

TRIPÉ DE FERRO:





Sustentáculo para efetuar aquecimentos juntamente com a tela de amianto.


BURETA:



Tubo de vidro graduado, maior que a pipeta e provido de uma torneira na parte inferior.

Este material é graduado para medidas precisas de volumes de líquidos.


GARRA:


Peça metálica usada para a montagem de aparelhagem em geral



ANEL ou ARGOLA:


Usada como suporte para funil ou tela metálica.


TRIÂNGULO DE PORCELANA:


Suporte para cadinho de porcelana, quando usado diretamente na chama do bico de bunsen.


CADINHO:



Recipiente de forma tronco-cônica, às vezes provido de tampa, e feito de prata, porcelana ou ferro.

É resistente à elevadas temperaturas, sendo por esse motivo usado em calcinações.


VIDRO DE RELÓGIO:



Peça de vidro na forma côncava que é usado em análises, para evaporações.

Não pode ser aquecido diretamente no bico de bunsen.


ALMOFARIZ, PISTILO ou GRAL:



Aparelho de metal, porcelana, cristal ou ágata. É uma versão científica do pilão, destinado a pulverização de sólidos.

DESSECADOR:



É utilizado no armazenamento de substâncias que necessitam de uma atmosfera com baixo teor umidade. Também pode ser usado para manter as substâncias sob pressão reduzida.


PLACA DE PETRI:





Placa circular de bordos altos que se justapõem, utilizada para crescimento bacteriano em meios adequados.


CENTRÍFUGA:



Aparelho constituído por um carrossel de caçambas metálicas ou plásticas às quais se encaixam tubos de centrífuga. Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos em suspensão em líquidos.


ESTUFA:




Equipamento empregado na secagem de materiais, por aquecimento, em geral até 200ºC.












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